A sinusite é uma inflamação dos seios nasais que gera sintomas como dor de cabeça, corrimento nasal e sensação de peso no rosto, especialmente na testa e nas maçãs do rosto, pois é nestes locais que se localizam os seios nasais.
Geralmente, a sinusite é provocada pelo vírus Influenza e, por isso, é muito comum durante crises de gripe, mas também pode surgir devido ao desenvolvimento de bactérias nas secreções nasais, que ficam presas no interior dos seios nasais, como acontece após alergias.
A sinusite tem cura e o seu tratamento deve ser orientado por um clínico geral ou otorrinolaringologista, incluindo normalmente o uso de sprays nasais, analgésicos, corticoides orais ou antibióticos, por exemplo.
A sinusite tanto pode ser causada por agentes infecciosos, como bactérias, fungos e vírus, quanto por fatores alérgicos. Poeira, choque térmico e cheiros ativos são listados como desencadeadores da rinopatia alérgica. Exposição a determinados agentes químicos e alterações na anatomia nasal ou dos seios da face fazem parte do outro grupo de responsáveis pela sinusite. Há ainda, casos mais raros que levam à sinusite, como a presença de um tumor.
A maioria dos casos de sinusite aguda melhora espontaneamente em 7 a 10 dias. O tratamento, portanto, é basicamente sintomático. Mesmo as sinusites bacterianas costumam ter bom prognóstico, pois as complicações são pouco comuns.
Para o tratamento das sinusopatia agudas não bacterianas estão indicados a lavagem da cavidade nasal com solução salina (soro fisiológico) e aplicação de corticoides nasais em spray. Compressas mornas sobre o rosto podem trazer alívio, e ingestão vigorosa de líquidos ajuda a diluir as secreções. Fora essas orientações, nada mais é muito eficaz. Ao contrário do que a maioria das pessoa pensa, não é necessário se encher de remédios para tratar uma sinusite.
Os descongestionantes nasais são geralmente usados em excesso e desnecessariamente. Quando necessário, indica-se o seu uso por no máximo 3 dias, uma vez que estas drogas estão associadas a recaídas, provocadas por congestão nasal de rebote. O paciente usa o descongestionante, apresenta alívio temporário dos sintomas, mas quando o suspende, a congestão nasal retorna rapidamente, criando-se assim um ciclo vicioso.
O uso de anti-histamínicos (antialérgicos), apesar de ser muito prescrito, não apresenta evidências de benefícios na sinusite. Se não há um processo alérgico por trás, é pouco provável que essa classe de remédios traga algum benefício.
Durante as crises é importante evitar contato com fumaça de cigarro, pois este é um importante fator de irritação das vias aéreas. Além da fumaça é importante tentar identificar outros estímulos que possam ser irritantes para as vias aéreas, como frio ou produtor químicos de odor forte.
Os antibióticos só devem ser usados quando há evidências de sinusite bacteriana. Deve-se ter cuidado para não usar antibiótico indiscriminadamente para que não haja seleção de bactérias resistentes. Se a sinusopatia não tiver características de origem bacteriana, não há motivos para usar antibióticos.